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Quarta-feira, 23 Abril, 2025
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Câmara de Viana quer comprar guindaste para servir Enercon

A Câmara Municipal de Viana do Castelo, confrontada com as grandes dificuldades sentidas pela Empresa Alemã ENERCON que opera em Viana do Castelo no sector das energias eólicas, vai apresentar proposta para adquirir o guindaste “K7” que está em fase de venda/leilão pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).

A empresa Enercon, que construiu duas fábricas no Parque Empresarial da Praia Norte e emprega 1400 pessoas em terrenos contíguos aos ENVC para dali enviar para exportação a sua matéria-prima utilizando os meios de elevação locais, tem sido confrontada com grandes dificuldades. Estas fábricas utilizam um cais de 300 metros sem apoio de meios de elevação, quando os ENVC têm um guindaste inoperacional há vários anos nesta área.

Isto obriga a Empresa Alemã, que foi 3 anos consecutivos a Empresa do Ano na sua área de atividade, a ter de exportar pelo Porto de Leixões face a estas dificuldades sentidas em ter meios de elevação na proximidade da sua fábrica. Nos últimos dias, a Empresa teve de efetuar 140 transportes pelo interior da área urbana para o molhe sul do Porto de Viana do Castelo, para embarcar no E Ship 1 da Enercon os componentes de torres eólicas.

A questão, que não é nova e da qual tem conhecimento o Ministério da Economia, o Presidente da AICEP (que visitou o local), entidades regionais, membros diversos do Governo, fica a dever-se à ineficácia da Empordef – ENVC e agora também à dificuldade da Administração Portuária em assumir esta responsabilidade no cais de atracagem de trezentos metros que serve a maior empresa exportadora do distrito.

Por este motivo, o Município de Viana do Castelo vai apresentar uma proposta ao procedimento 2014/004 de venda/leilão para adquirir o guindaste “K7” de aproximadamente 466 toneladas que serve aquela que é a maior exportadora do distrito de forma a permitir a utilização do porto da margem direita do Lima.

Com esta medida, a autarquia espera que fique sanada a grande inquietação dos investidores alemães nos últimos dois anos, depois de um investimento de mais de 120 milhões de euros desde 2006, criando mais de 1400 postos de trabalho directos.

 

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