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Terça-feira, 22 Abril, 2025
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Câmara de Caminha vai candidatar projecto da marginal a fundos comunitários

As contas da Câmara de Caminha continuam a gerar divergências e forte discussão entre autarcas socialistas e sociais democratas. Os socialistas acusam o anterior executivo do PSD de ter deixado a Câmara endividada; os sociais democratas garantem que isso não é mais do que uma mentira.

Com números de um lado e do outro, na última reunião de Câmara, realizada ontem à tarde, tentaram justificar os seus argumentos. Começou Flamiano Martins do PSD.

Os argumentos trocados entre vereadores do PSD e do PS aqueceram os ânimos.

O vereador socialista, actual responsável pelas Finanças da Câmara de Caminha, Rui Teixeira, respondeu a Flamiano Martins também com números que, segundo ele, comprovam que o executivo não tinha disponibilidade financeira, no final do ano passado, nem para comprar um prego.

As contas da Câmara de Caminha continuaram a ser alvo de análise com a resposta do presidente a um requerimento apresentado pelo PSD que pedia para ser divulgado o saldo existente na autarquia aquando à entrada do primeiro executivo liderado por Júlia Paula Costa com o apoio do PSD.

As contas da Câmara de Caminha foram o tema quente da última reunião do executivo, que ficou marcada pela votação unânime a todas as propostas apresentadas. PS e PSD votaram sempre em conjunto e no mesmo sentido: a aprovação.

Assim foi com o projecto relativo à primeira fase de requalificação e revitalização da frente ribeirinha  de Caminha, que agora vai ser candidatado a fundos comunitários. Avaliado em dois milhões e meio de euros, o projecto da Calapez arquitectos, aproveita o ante-projecto deixado pelo anterior executivo do PSD, com algumas alterações. Foi esta a razão evocada para o voto unânime.

Entre as alterações propostas, esta primeira fase de requalificação prevê o alargamento do passeio da marginal junto ao rio Minho, a construção de uma escadaria de acesso ao rio; o estreitamento e a desclassificação da via rodoviária e a plantação de árvores; além da construção de uma rotunda e um novo cais para os pescadores.

O presidente da Câmara, Miguel Alves, explicou ao executivo a necessidade de aprovar rapidamente o projecto para tentar aproveitar os últimos fundos do Quadro Comunitário ainda em vigor.

Os vereadores do PSD declararam o seu voto favorável ao projecto com o antigo vereador das Obras Públicas, Mário Patrício, a lamentar que não tivesse sido levado a discussão pública, de forma a aproveitar os contributos da comunidade.

O presidente da Câmara sublinhou e justificou a necessidade da aprovação rápida do projecto de requalificação e revitalização da frente ribeirinha de Caminha.

A reunião do executivo camarário caminhense, que decorreu ontem à tarde, ficou marcada pela entrega das chaves dos gabinetes de trabalho para a oposição. É a primeira vez que os vereadores da oposição no executivo camarário e os partidos com representação na Assembleia Municipal têm um espaço de trabalho nos Paços do Concelho.

As chaves foram entregues pelo presidente da Câmaras aos elementos do PSD e da CDU numa visita ao local.

 

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