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Cais dos Pescadores: um sonho com quatro décadas tornado realidade

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A inauguração da obra de modernização do Cais dos Pescadores, na marginal de Caminha, esta manhã, contou com as presenças dos ministros do Mar, Ana Paula Vitorino, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita, assim como do secretário de Estado das Pescas, José Apolinário. Um dia de festa que o concelho não vai esquecer, não só porque esta intervenção concretiza um sonho de mais de quatro décadas, como sublinhou Augusto Porto, e “restaura a credibilidade de quem está na causa pública”, conforme notou o presidente da Junta de Caminha e Vilarelho, Miguel Gonçalves, mas também porque marca o arranque de novas concretizações para um futuro próximo, com quatro excelentes notícias, que foram anunciadas pelo presidente da Câmara, Miguel Alves.
A primeira também vem premiar a classe piscatória e diz respeito à construção de um armazém de arrumos de aprestos, também na marginal.
Miguel Alves deu a seguir a segunda boa nova da manhã, tornando pública a garantia da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de que o Cais do Rio Minho vai ser reparado e a intervenção já tem mesmo financiamento garantido.
Mas também a nova ecovia que vai ligar a zona do Estaleiro do Quintas ao local onde está o Posto Náutico será em breve uma realidade, já que a Câmara conseguiu fazer aprovar uma candidatura no valor de meio milhão de euros.
Finalmente, retomando a zona onde está implantado o Posto Náutico, o presidente anunciou que existem conversações adiantadas com a APA no sentido de que o espaço público seja concessionado à Câmara, por forma a que possa ser intervencionado.
A requalificação da marginal de Caminha, que começou com a modernização do Cais dos Pescadores, vai continuar e isso é irreversível.
O que hoje se inaugurou foi uma intervenção que consistiu na supressão da rampa sul existente, que não era usada, aproveitando aquela área de implantação para aumentar a plataforma global do cais, que ficou com uma área útil de cerca de 1.660m2, possibilitando assim não só uma maior arrumação de embarcações a seco (para atividades de manutenção/reparação) como o incremento da capacidade de manuseamento dos aprestos de pesca.
Incluiu ainda o prolongamento da ponte-cais, aproximando-o do canal de navegação, onde os fundos batimétricos são mais favoráveis, principalmente para embarcações de maiores dimensões, a reparação/beneficiação da rampa-varadouro norte e das estruturas para amarração de embarcações, a recuperação das escadas para acesso às embarcações, a instalação de um novo guincho e o incremento da capacidade de atracação de barcos nas devidas condições de segurança.
O valor global de investimento foi de 725 mil euros e as fontes de financiamento foram provenientes do Programa Operacional Mar 2020 em 75% e Docapesca restantes 25%.

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