O PSD conquistou duas câmaras ao PS no distrito de Viana do Castelo, passando agora a liderar em cinco das 10 autarquias, ao passo que os socialistas têm a presidência de quatro autarquias e o CDS-PP de uma.
A eleição de um vereador do Chega na Câmara de Viana do Castelo e a perda de representação da CDU (PCP-PEV) na mesma autarquia são outras das alterações saídas das eleições de domingo.
O concelho de Viana do Castelo manteve-se nas mãos do PS, que continua com cinco elementos no executivo, após a reeleição de Luís Nobre para um segundo mandato com 42,76% dos votos.
O PSD/CDS-PP, que escolheu Paulo de Morais para encabeçar a lista, vai ter três lugares no executivo (os mesmos conquistados em 2021), após alcançar 28,02% dos votos.
A CDU (PCP/PEV), que mantinha um vereador na Câmara de Viana do Castelo, ficou agora sem representação na autarquia, e o Chega elegeu um vereador.
A coligação PSD/CDS-PP venceu na Câmara de Melgaço, que estava nas mãos do PS desde 1982, elegendo Albano Domingues e mais dois vereadores, com 53% dos votos, ao passo que os socialistas, com 40,77% dos votos, ficam com dois eleitos no executivo.
Também em Caminha, a coligação PSD/CDS-PP/PPM, liderada por Liliana Silva, tirou o PS do poder, alcançando quatro mandatos e 43,34% dos votos.
O PS foi derrotado por 30 votos: o candidato Rui Lages, que substituiu o presidente Miguel Alves quando este foi para o Governo, teve 43,05% dos votos, elegendo três vereadores.
Mantém-se igualmente nas mãos do PS as autarquias de Valença, Vila Nova de Cerveira e Paredes de Coura.
Em Valença, o socialista José Manuel Carpinteira foi eleito para um segundo mandato, desta vez com maioria absoluta.
O PS conseguiu em Valença cinco mandatos (mais dois do que em 2021), com 58,95% dos votos e o PSD elegeu dois vereadores, com 27,13%.
Paredes de Coura continua a ter liderança socialista com a vitória de Tiago Cunha, até agora vice-presidente da autarquia.
O executivo mantém a composição saída de 2021, com quatro eleitos pelo PS (61,39% dos votos) e um pelo PSD/CDS-PP (25,74%).
Em Vila Nova de Cerveira, a presidência da câmara mantém-se socialista, com a reeleição de Rui Teixeira para um segundo mandato, com 59,02% dos votos.
O PS mantém três representantes no executivo e o PSD, com 30,05% dos votos, elegeu dois.
O PSD, para além de conquistar Melgaço e Caminha, manteve o poder nas autarquias de Monção, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez.
Em Monção, a vitória do PSD foi de 66,47%, o que permitiu eleger seis mandatos (mais um do que em 2021) e 66,47% dos votos.
O PS perdeu um vereador em Monção, ficando agora com um, após ter 22,14% dos votos.
Em Ponte da Barca, Augusto Marinho, pelo PSD/CDS-PP, foi eleito para um terceiro mandato com 56,08% dos votos e cinco mandatos, mais um do que em 2021.
O PS elegeu dois vereadores em Ponte da Barca e ficou com 20,09% dos votos.
Os social-democratas alcançaram 58,67% dos votos (cinco eleitos, tal como em 2021) na Câmara de Arcos de Valdevez, que nunca saiu das mãos do PSD desde as primeiras eleições realizadas após o 25 de Abril de 1974.
O PS, que elegeu dois representantes em Arcos de Valdevez, teve 23,91% dos votos.
Ponte de Lima mantém-se nas mãos do CDS-PP, com Vasco Ferraz a ser reeleito para um segundo mandato, com 53,06% dos votos e cinco representantes no executivo.
O movimento Ponte de Lima Minha Terra teve 14,96% dos votos e elegeu um representante, menos um do que em 2021.
O PSD conquistou um lugar no executivo de Ponte de Lima, tal como nas anteriores eleições autárquicas.



