“Economia do mar” é o nome das jornadas internacionais que a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho vai levar esta semana a cabo. As jornadas integram a realização de um seminário sobre “Património e Cultura Marítima”, na Quinta-feira, no Centro de Remo de Viana do Castelo, e a Conferência “Náutica 2020”, que tem lugar no dia seguinte, Sexta-feira, em Vila Praia de Âncora.
Segundo avança fonte da CIM Alto Minho, estas jornadas inserem-se no trabalho de estruturação da fileira náutica, com especial enfoque para os aspectos relacionados com o turismo náutico, no âmbito do projecto “Centro de Mar” inserido na estratégia Alto Minho 2020.
Em comunicado, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minhos diz estar consciente da “importância determinante deste sector para o desenvolvimento sócio-económico da região”, sendo, por isso, “objectivo aprofundar o debate em torno do potencial económico do turismo náutico, através da apresentação de diversas experiências no território regional e nacional, mas também na vizinha Galiza e na região francesa de Finisterra”.
A conferência “Náutica 2020”, a realizar no dia 21, vai decorrer no edifício da Docapesca de Vila Praia de Âncora, com o presidente da Câmara de Caminha a participar nas sessões de abertura e encerramento.
Miguel Alves , em declarações à Rádio Caminha, disse acreditar que o concelho tem potencial para apostar no sector náutico, mesmo com os problemas profundos que o município enfrenta como o recorrente assoreamento da barra do porto de mar de Vila Praia de Âncora e da foz do rio Minho, que impede a entrada de barco de maior calado e a navegação do ferry-boat que faz a ligação a Espanha. Ainda assim, o autarca acredita que a náutica poderá ser um dos futuros motores de desenvolvimento do concelho.
Uma espécie de dois em um: o presidente da Câmara de Caminha pensa resolver os problemas da navegação do portinho de Vila Praia de Âncora e da foz do rio Minho apostando no sector náutico e na atracção de embarcações de recreio e dos seus tripulantes ao município.