A Assembleia extraordinária do dia 09 de Junho, convocada pelo PSD para debater a falta de financiamento a turmas de início de ciclo da instituição Ancorensis Cooperativa de Ensino, ainda dá que falar.
Do público às bancadas municipais, foram muitas as críticas à forma como os trabalhos foram conduzidos.
Para a tesoureira de Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, Ana Patrícia Moreira, o assunto que estava a ser debatido “era de enorme importância para o concelho” e, por isso, a palavra deveria ter sido dada aos docentes da instituição, pais, alunos e à população, sem se preocuparem com o tempo imposto pela assembleia.
Ana Patrícia Moreira criticou os critérios usados e acusou o presidente da Assembleia Municipal de não deixar os ancorenses usarem da palavra.
Já a professora da Ancorensis Cooperativa de Ensino, Teresa Ferreira, disse que o que se passou naquela Assembleia foi “uma mau exemplo do que é ser político e um atentado à liberdade de expressão”
Acusações feitas na última Assembleia Municipal, onde a deputada Júlia Paula Costa ameaçou abandonar a reunião devido “ao ruído permanente que se fazia sentir no Valadares” . A ex-presidente da Câmara de Caminha disse “não se rever naquele tipo de atitude” enquanto alguém usa da palavra. “Uma falta de respeito”, atirou Júlia Paula
Depois desta intervenção, o presidente da Assembleia Municipal pediu a todos os que estavam na sala para terem respeito. Luís Mourão disse mesmo que a assembleia extraordinária do dia 9 ultrapassou todos os limites
Na Assembleia Municipal do dia 9 de Junho, debatia-se a falta de financiamento a turmas de início de ciclo da instituição Ancorensis Cooperativa de Ensino. Na altura, choveram muitas críticas à forma como os trabalhos foram conduzidos. Críticas que se fizeram também ecoar na Assembleia Municipal doa dia 30 de Junho.