Os trabalhadores da Ancorensis Cooperativa de Ensino, reunidos em plenário, aprovaram uma moção onde manifestam “o seu repúdio perante a posição dos corpos gerentes da instituição de anunciar publicamente o alegado encerramento a escola”.
No mesmo documento, a que o Jornal Caminhense teve acesso, solicitam explicações à direção acerca dos motivos de mudança de postura desde o dia 26 de Julho, data em que foi comunicada a continuidade da actividade.
Além disso, os trabalhadores da Ancorensis mandataram os representantes sindicais para solicitar, com carácter urgente, “uma reunião ao Ministro da Educação afim de que este exija responsabilidades acerca do contrato existente, bem como à IGEC – Inspecção Geral de Educação e Ciência”.
Foi também convocada para o próximo dia 13, terça-feira, uma concentração de trabalhadores, junto às instalações da Ancorensis.
No final do plenário, Rosa Silva, representante dos trabalhadores não docentes, revelou ao Jornal Caminhense que ainda não foram informados oficialmente do despedimento
Os trabalhadores vão por isso continuar a cumprir o seu horário de trabalho na íntegra, até que lhes seja oficializado o despedimento.
Presente no plenário de trabalhadores, Ludovina Sousa, coordenadora da União de Sindicatos de Viana do Castelo, criticou a postura da direcção da Ancorensis, acusando os corpos de gerentes de “faltar ao respeito aos trabalhadores”
Os trabalhadores da Ancorensis Cooperativa de Ensino, reuniram ontem, nas instalações da Ancorensis, a fim de analisar o eventual processo de encerramento da escola.