O eventual encerramento do centro da Segurança Social em Vila de Âncora voltou a dominar o encontro quinzenal do executivo camarário caminhense. O problema foi suscitado há 15 dias pelo presidente da Câmara de Caminha, tendo os vereadores sociais democratas, presidente da Junta e deputados do PSD vindo, entretanto, a público garantir que o centro não vai encerrar, vai apenas ser deslocalizado para conter custos, neste caso com a renda.
No encontro que decorreu ontem à tarde no salão nobre dos Paços do Concelho, o vereador do PSD, Flamiano Martins, fez saber que este não é um novo problema. Já o anterior executivo camarário, que integrou, foi abordado pelo director distrital da Segurança Social para avaliar a possibilidade de deslocalizar o serviço para um espaço da autarquia.
O autarca perguntou ao executivo se nestes últimos 15 dias houve alguma solução para o problema e se a Câmara conseguiu garantir a manutenção daquele serviço na vila mais populosa do concelho.
O presidente em exercício, o independente Guilherme Lagido que assumiu a direcção da Câmara na ausência de Miguel Alves, fez saber que teme que a estratégia do Governo seja esvaziar de competências o centro de Segurança Social de Vila Praia de Âncora, apesar de manter o serviço de portas abertas. Confrontado pelos vereadores da oposição, o autarca anunciou que a Câmara apresentou como solução duas hipóteses de locais para onde possa ser deslocalizado o serviço.
O autarca frisou que teme que aconteça com o centro de Segurança o mesmo que aconteceu com o tribunal e com as Finanças que, segundo Guilherme Lagido, foram substituídos em Caminha por meros postos de atendimento, esvaziando aqueles serviços de competências e obrigando às deslocação dos munícipes a outros concelhos.