Os dados do INE sobre o turismo no ano de 2023 mostram “claramente” que o nosso país tem subido o número de dormidas e visitas. O distrito de Viana do Castelo seguiu esta tendência.
Segundo refere a OCP em comunicado, “em todos os concelhos os municípios congratularam-se com os dados, mas só em Caminha é que o presidente da câmara puxou a si os louros de algo que não tem responsabilidade.
O concelho de Caminha não vive de turismo por uma qualquer opção política deste presidente. Vive do turismo, sendo uma indústria poderosa no concelho, com décadas de história.
Os operadores turísticos têm feito um trabalho de grande qualidade e o aumento exponencial de alojamentos locais faz refletir a tendência de subida dos números de turismo.
A contrastar existem munícipes no concelho de Caminha que desocupam as suas habitações para as alugar durante as épocas altas como forma de obter um rendimento suplementar para fazer face ao pagamento das prestações dos empréstimos das casas , sem o qual viveriam ainda com mais dificuldades.”
Segundo a Coligação OCP, “é sobre isto que o presidente da Câmara Rui Lages não fala e limita-se a andar às costas daqueles que lutam pela vida.
Os operadores turísticos, grandes impulsionadores destes números, só encontram dificuldades na sua atividade , têm a água cada vez mais cara, a taxa de recolha de resíduos sólidos a subir brutalmente, a taxa de ocupação das vias públicas – esplanadas a subir brutalmente. É este o grande apoio que este executivo dá ao turismo no concelho.
O que vemos no concelho e que gostávamos que mudasse é a falta de estratégia para a navegabilidade do Rio Minho e todas as suas potencialidades. Rui Lages cavalga os números do turismo e tem um ferry boat a apodrecer no cais.”
Diz ainda a coligação “que faltam equipamentos e infraestruturas de apoio ao turismo. Casas de banho públicas efetivas em vários pontos estratégicos do concelho.
Não tem espaços nem equipamentos de apoio aos turistas e aos peregrinos. São os privados que fazem o seu trabalho.
Consideramos que qualquer executivo se pode congratular com os números do turismo, mas não entendemos que só no concelho de Caminha é que se pendurem na iniciativa privada fazendo desses números uma vitória pessoal quando a mesma é de todos os empreendedores e empresários do concelho, que, diga-se, não têm apoio municipal.
Não têm estratégia para combater a sazonalidade.
Não se valoriza o nosso peixe de rio e mar como deve ser. Não se valorizam as nossas serras, os nossos monumentos e os nossos locais de visitação com caráter histórico.
Mais anuncia o presidente que vai à BTL, com dinheiro de todos os caminhenses, promover um só festival, o de Vilar de Mouros, quando deveria divulgar publicamente a promoção do nosso maravilhoso concelho e a participação do município, se existisse, na construção da sua oferta turística, de forma a diminuir o impacto da sazonalidade, garantindo visitas e turistas o ano inteiro.
A maior potencialidade do nosso concelho é a nossa riqueza natural e histórica e a sua situação geográfica.
Temos no concelho de Caminha cada vez menos gente a viver cá permanentemente e isso deveria preocupar este executivo.”
Para a OCP, “o executivo liderado por Rui Lages limita-se a fazer parangonas com dados e tendências nacionais, querendo torná-las como suas, vitórias que são de todos os operadores turísticos e daqueles que no seu dia a dia fazem por receber bem, por acolher com carinho e por dar as melhores condições a quem nos visita.
A Coligação O Concelho em Primeiro pugnará sempre por uma estratégia para o turismo durante o ano inteiro, por dar condições aos operadores turísticos, por apoiar e dar melhores condições aos turistas e aos peregrinos que passam no nosso concelho de forma a que voltem mais vezes e, acima de tudo, pugnará pela defesa incondicional de melhores condições de vida e empregabilidade para todos os caminhenses”, concluem.