Foi com chuva que o 25 de Abril foi celebrado esta manhã em Caminha. Os 40 anos da revolução que instaurou a democracia em Portugal foram assinalados no município caminhense dando a palavra a todos os partidos com representação no concelho, mesmo àqueles que não elegeram representantes para Assembleia Municipal.
Assim, o Bloco de Esquerda também teve uma palavra a dizer nestas celebrações dos 40 anos da revolução dos cravos. Carlos da Torre aplaudiu a decisão do actual executivo camarário e da Assembleia municipal liderados pelo PS de darem voz a todas as forças partidárias.
A CDU, pela voz de Celestino Ribeiro, também aplaudiu a decisão de, em Caminha, todos os partidos com representação municipal poderem discursar nas cerimónias comemorativas da revolução de Abril. A CDU enalteceu ainda a luta clandestina do PCP contra a ditadura de Salazar, antes da revolução.
Rui Taxa, do PSD, sublinhou a evolução do país pós 25 de Abril e focou a atenção nos últimos anos de governação dos sociais democratas em Caminha.
Fernanda Viana deu voz ao PS e enfatizou a liberdade e a democracia conquistadas com a revolução do 25 de Abril de 74, focando a atenção no poder local, culpando o Governo de esvaziar as competências das autarquias.
Caminha tem um presidente de Câmara nascido já em democracia. O socialista Miguel Alves, de 38 anos, sublinhou a importância de manter Portugal um país livre e democrático.
Nas celebrações dos 40 anos do 25 de Abril, o presidente da Assembleia Municipal de Caminha, o socialista Luis Mourão, lembrou a importância de gerar consensos alargados num país intervencionado pela troika.