Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram que Melgaço registou em 2021 uma taxa de ocupação-cama acima da média nacional (31,1%) e do Norte (27,8): o município mais a norte de Portugal registou uma taxa de 37,2%. Foi, aliás, a melhor taxa do município neste indicador em comparação com os quatro anos anteriores a 2021. Mesmo com as limitações da pandemia, em 2020, Melgaço manteve a taxa de ocupação-cama num registo similar ao dos últimos anos.
Prova de que a aposta que a autarquia melgacense está a fazer em prol do turismo do concelho, em articulação com os vários agentes do território e de todo o trabalho que estes têm desenvolvido, é ainda o resultado no que respeita ao número de dormidas e de hóspedes: Melgaço registou uma taxa de 31% e 37,4%, respetivamente, posicionando-se como o município do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) que mais cresceu neste indicador.
Importante ainda referir que, em 2021, Melgaço registou 80% das dormidas de 2019. Foi, a par de Ponte de Lima, o 2º município da CIM Alto Minho que mais se aproximou dos números pré-pandemia (apenas Ponta da Barca superou Melgaço, registando, inclusive, um valor muito similar ao de 2019). Melgaço registou, em 2021, 34.950 dormidas e de 20.492 hóspedes.
Em 2020, o RevPAR (rendimento médio por quarto) de Melgaço foi de 23,7€, sendo o valor mais elevado dos municípios do PNPG, situando-se acima da média nacional (22,6€) e do NORTE (19,2€). De salientar ainda de que é o terceiro valor mais elevado de todos os municípios da CIM Alto Minho.