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Viana do Castelo: Município lança “Os Navios de Assistência à Frota Bacalhoeira

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A Câmara Municipal de Viana do Castelo lançou, no passado fim-de-semana, a obra “Os Navios de Assistência à Frota Bacalhoeira”, edição dividida em três tomos, da autoria do capitão João David Batel Marques. A publicação, que foi apresentada no Teatro Municipal Sá de Miranda, desvenda a história dos barcos e navios que invadiram as nossas águas e prestaram assistência às frotas. Ao longo desta viagem são dados a conhecer os detalhes, as histórias e as memórias dos navios “Carvalho Araújo”, “Gil Eannes” ex-Lahneck, bem como do “Gil Eannes” de 1955.

Para o Presidente da Câmara Municipal. José Maria Costa, esta edição “representa uma justa e merecida homenagem a estas embarcações e a todos os homens que foram parte integrante das mesmas”.

“Para cada um de nós, estes livros serão uma valiosa forma de descobrir ainda melhor a nossa vocação marítima e conhecer de forma mais precisa a missão fulcral que os navios de assistência à frota bacalhoeira desempenharam, com claro destaque para a importância do nosso Gil Eannes”, reconheceu o edil.

O Gil Eannes, recorde-se, foi construído nos Estaleiros de Viana do Castelo em 1955, tendo como missão apoiar a frota bacalhoeira portuguesa nos mares da Terra Nova e Gronelândia. A sua principal função foi prestar assistência hospitalar aos pescadores e tripulantes da frota bacalhoeira, mas também foi navio capitania, navio correio, navio rebocador, garantindo abastecimento de mantimentos, redes, isco e combustível aos navios da pesca do bacalhau. Ficou, durantes anos, abandonado no cais do porto de Lisboa, até ser vendido a um sucateiro para abate em 1997.

Após ser resgatado da sucata pela autarquia, chegou a Viana do Castelo a 31 de janeiro em 1998, para receber obras de reabilitação, tendo aberto ao público como Navio Museu nesse ano. Desde então, desempenha uma importante missão como espaço cultural e expositivo, sendo o museu mais visitado do concelho.

Durante o último ano, apesar do contexto de pandemia, foi alvo de obras de reabilitação de alguns dos seus espaços e acolheu diversos eventos culturais, como a apresentação de livros e exposições, peças de teatro e declamações, e tornou-se na casa do novo Centro de Imagem, Identidade e Memória de Viana do Castelo da Câmara Municipal de Viana do Castelo.

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