Cerca de 50 pessoas manifestaram-se esta manhã em frente ao edifício dos Paços do Concelho em Caminha, contra a Águas do Alto Minho, (AdAM) a empresa que há uma ano gere as redes de abastecimento de água em baixa e de saneamento básico em 7 dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo.
As queixas dos manifestantes foram uma vez mais aquelas a que todos já nos habituamos nos últimos meses, faturas com valores exorbitantes, leituras erradas e o aumento exponencial do preço da água.
O Jornal C esteve no local e falou com alguns dos consumidores que, “indignados”, se juntaram esta manhã ao apelo lançado durante o fim de semana nas redes sociais pelo Movimento “Não às Àguas do Alto Minho – Basta”.
No dia em que se comemora o Dia Mundial do consumidor, as queixas contra a AdAM foram mais que muitas e muitos defendem o fim da AdAm, considerando até que a empresa deveria ser levada a tribunal.
“Não à Adam”, “não pagamos”, “a água é nossa” ou “reversão já”, foram algumas das palavras de ordem proferidas pelos manifestantes que, depois de se concentrarem em frente aos Paços do Concelho, marcharam até à loja da Adam em Caminha.
Liliana Silva, atual vereadora na Câmara de Caminha e candidata do PSD às próximas eleições autárquicas, também se associou ao protesto que considerou mais do que justo. A vereadora, tal como os demais manifestantes, diz ter sofrido na pele o aumento exponencial da fatura da água.
O protesto contra as águas do Alto Minho decorreu em simultâneo em vários concelhos do distrito que também integram a AdAM.