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Keep Razors Sharp nos Arcos de Valdevez a 28 de Fevereiro

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A programação do Sons de Vez continua na próxima sexta-feira, 28 de Fevereiro na Casa das Artes nos Arcos de Valdevez com Keep Razors Sharp, às 23h, antecedido da projecção de um documentário de Eduardo Morais – “MEIO METRO DE PEDRA”, pelas 22h.

“Boa noite, sejam bem vindos a mais uma emissão do Meio Metro de Pedra. O programa que todas as semanas vos conta as histórias que uma data de meninos e meninas andaram a fazer pelo rock do nosso belo país”. Assim arranca o documentário sobre a contracultura do rock’n’roll em Portugal desde o seu surgimento no fim da década de 50 até aos nossos dias. Na década de 60, inspirados por bandas como os Shadows, Bill Haley ou os Beatles, cerca de 3000 conjuntos de norte a sul de um país sob o alçada de Oliveira Salazar abalaram as editoras inconscientes deste som emergente.
Um impulso de espírito ousado que percorreu o psicadelismo dos Jets, o punk dos Aqui D’el Rock, e se estabeleceu em pontos nevrálgicos como Braga, Coimbra ou Barreiro.
Um pedaço da história de Portugal que tende a ser ocultado sobrevive através do selo independente da Ama Romanta, da Bee Keeper, da Lux ou da Groovie Records, e tem neste documentário de Eduardo Morais, a sua merecida celebração.

Quando o destino, o acaso ou a sorte une as pessoas certas e quando essas pessoas querem partilhar o que fervilha dentro das suas veias, o mundo torna-se um lugar melhor. E melhor ainda quando tudo acontece sem pressões, sem pretensões, sem prazos, quando tudo flui naturalmente como esse mesmo sangue fervilhante que lhe corre nas veias. O ponto de partida: Lisboa, as suas luzes, as suas longas noites que se confundem com os dias. Quatro músicos, todos de percursos bem trilhados na música, todos respeitados na cena nacional: Afonso (Sean Riley & The Slowriders), Rai (The Poppers), Bráulio (ex-Capitão Fantasma) e Bibi (Ridding Panico, Pernas de Alicate). O universo: o psicadelismo pós 60, o pós-rock, o shoegaze, o indie, e mais uns quantos géneros que por qualquer acto de alquimia originam uma viagem musical distinta e hipnotizante.
Das ruas e dos bares lisboetas à sala de ensaio foi rápido, mas o processo criativo tinha que desafiar os limites de cada um. Depois de muito experimentalismo e de cada um dos elementos trazer ao de cima a sua génese pessoal, nascem os Keep Razors Sharp, uma banda que começa a dar os seus primeiros passos nesta formação mas que traz uma herança cultural e um sentido de responsabilidade em palco muito próprios. Sem dúvida uma aposta deste Sons de Vez.

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