As instalações da empresa Águas do Alto Minho (AdAM), em Caminha, foram alvo de atos de vandalismo durante a madrugada deste sábado.
As montras da loja onde está instalados os serviços da AdAM foram graffitados com insultos relacionados com os preços que são praticados pela empresa que faz a gestão das redes de água em baixa e de saneamento do Alto Minho.
Recorde-se que a empresa começou a operara em janeiro e desde essa altura que os caminhenses se queixam dos aumentos exponenciais nas faturas de águas.
Um descontentamento que se estende a outros municípios, de tal forma que decorre uma petição on line com o objetivo de acabar com a empresa detida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e em 49% por sete municípios do distrito de Viana do Castelo (Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira), que compõem a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho.
O ato de vandalismo ocorrido esta madrugada foi entretanto condenado pela vereadora do PSD, Liliana Silva, que nos últimos meses se tem manifestado contra os preços praticados pela AdAM que considera “uma vergonha”.
Na sua página pessoal no facebook, a vereadora social democrata condenou a atitude, considerando que não é desta forma que se deve demonstrar indignação e considerou o ato “vandalismo” e referiu mesmo que este tipo de atitudes só serve mesmo para a empresa se vitimizar.
“Isto é vandalismo !!! Lamentável e fortemente censurável. Não é assim que se demonstra indignação. Reclamar, sim. Enviar queixas para as entidades competentes sim. Mostrar publicamente ( dando a cara ) a nossa posição, sim.
Dizermos aos presidentes de câmara que estamos contra este negócio que fizeram, sim.
A empresa tem que ser extinta e voltar aos servicos municipais, não tendo nós que andar a pagar salarios e logisticas atraves de faturas de agua avultadas , sim.
Agora isto ?! Serve para quê? Para aquela empresa e accionistas se vitimizarem e perdermos todos a razão que está do nosso lado ?!
Coloquem lenços brancos nas portas ou nas varandas. Como foi lançado o apelo
Isto, não.
Haja bom senso ! Protesto com civismo exige-se!”, remata a vereadora.