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Autarca de Viana do Castelo apresenta em Bruxelas projetos da Economia do Mar

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O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, marcou hoje presença no evento “Blue Economy – Belgian Portuguese Routes for the Blue Economy”, promovido pela Câmara do Comércio Luso Belga, em Bruxelas, onde apresentou as potencialidades de Viana do Castelo no domínio da economia do mar.

Na sua intervenção, realizada na Representação Permanente de Portugal junto da Comissão Europeia, o edil frisou que Viana do Castelo tem hoje já um papel importante nas energias renováveis oceânicas, na construção e reparação naval, na aquacultura e nos desportos náuticos, que resulta numa expressão relevante no PIB nacional e nas exportações.

Na sessão, José Maria Costa afirmou estar convicto que, com esta apresentação em Bruxelas e com a parceria de cooperação com a Câmara Comércio Luso Belga, Viana do Castelo pode ambicionar acolher novos projetos associados à Economia Azul.

Na sessão de abertura do evento marcaram presença o Embaixador de Portugal na Bélgica, o Presidente da Câmara Comércio Luso Belga, bem como representantes da Windfloat, PWC Portugal, EDP Renewables, Innovation Fund, Fórum Oceano, DG Energy, DG Clima, DG Maré e vários deputados europeus.

Recorde-se que, no passado mês de outubro, a primeira torre eólica flutuante do projeto Windfloat Atlantic, primeiro parque eólico da Europa continental, foi instalada a 20 quilómetros de Viana do Castelo, a 100 metros de profundidade.

A estrutura já instalada corresponde à maior turbina eólica ‘offshore’ do mundo assente numa plataforma flutuante, sendo a primeira de três torres eólicas a instalar ao largo costa vianense. Nesta altura, a segunda turbina está quase construída.

O WindFloat Atlantic utiliza tecnologia “de ponta” que vai permitir a instalação das plataformas flutuantes em águas profundas, antes inacessíveis, com o aproveitamento de abundantes recursos eólicos. Segundo o consórcio responsável pelo parque eólico flutuante, o projeto tem também o benefício de não depender das complexas operações que são necessárias para instalar estruturas tradicionais fixas ao fundo do mar, como nos parques eólicos ‘offshore’ tradicionais.

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