Carlos Fernandes é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Caminha, mantendo assim o cargo que herdou no Verão com a demissão do anterior provedor António Afonso. A irmandade foi a votos no último Sábado e elegeu Carlos Fernandes para liderar os destinos da instituição nos próximos 3 anos. A lista encabeçada por Carlos Fernandes foi eleita com 100 votos, contra os 86 conquistados por Pedro Giestal.
Foi uma vitória por apenas 14 votos. Votaram 192 irmãos da Misericórdia de Caminha.
Em declarações ao Jornal C, Carlos Fernandes confirmou que estas foram umas eleições renhidas e prometeu provar o que vale enquanto provedor nos próximos 3 anos.
O agora provedor da Santa Casa da Misericórdia de Caminha lamentou a disputa pelo cargo que gerou momentos menos dignos para a instituição.
Durante a campanha para os órgãos diretivos da Misericórdia de Caminha, os dois candidatos a provedor, Carlos Fernandes e Pedro Giestal, lamentaram o contrato que a instituição fez com o município de Caminha pelo aluguer do edifício do antigo hospital, onde agora estão instalados os serviços camarários.
A Câmara de Caminha paga uma renda mensal pelo edifício de 1.700 euros, valor que os dois candidatos admitiram rever quando terminar o contrato em 2021. Um dos candidatos chegou a falar numa negociação que estaria em curso com o anterior executivo camarário e que admitia a permita do edifício do antigo hospital pelo Internato Silva Torres, onde funciona a escola profissional ETAP.
Após a eleição do provedor, o presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves mostra-se disponível para renegociar, mas admite desconhecer o processo. O presidente lembra, contudo, que ainda faltam 8 anos para terminar o contrato de arrendamento.



