“Traição a Vila Praia de Âncora”. É assim que o Presidente da Junta de Vila Praia de Âncora, Carlos Castro, reage ao protocolo de concessão do Forte da Lagarteira que vai ser assinado esta quarta-feira entre a Autoridade Marítima Nacional e a Câmara de Caminha.
Em declarações à Rádio Caminha, Carlos Castro diz que foi a Junta de Freguesia a iniciar o processo e acusa o presidente da Câmara, Miguel Alves de se apropriar de uma iniciativa que não é sua, desrespeitando o verdadeiro promotor.
“O Presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, numa ânsia de protagonismo que não se coaduna com o cargo que exerce, ultrapassou tudo e todos, excluindo a Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora de um protocolo que lhe foi oferecido de bandeja”, atira
Mandava o bom senso, sublinha o presidente da Junta, que o acordo fosse tripartido: Ministério da Defesa, Município de Caminha e Freguesia de Vila Praia de Âncora.
Carlos Castro acusa ainda o líder do executivo socialista de tentar, à posteriori, um outro “protocolo faz de conta”
A Rádio Caminha está a tentar contactar o presidente da Câmara de Caminha para obter uma reação a estas acusações, mas para já sem sucesso.
O Forte da Lagarteira, em Vila Praia de Âncora, Caminha, até agora fechado e sem qualquer utilização, vai reabrir a 01 de junho “ao serviço da população e do turismo”.
Hoje vai ser assinado um protocolo de entre o Diretor-Geral da Autoridade Marítima, Vice-Almirante Sousa Pereira e o Presidente da Câmara Municipal de Caminha, numa cerimónia que contará com presença do Secretário de Estado da Defesa Nacional, Marcos Perestrello.
O Presidente da Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora não vai marcar presença na cerimónia