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Joshua Abrams em Braga a 6 de Maio

Joshua Abrams & Natural Information Society apresentam o novo disco, Simultonality, no salão nobre do Museu Nogueira da Silva, no dia 6 de Maio de 2017, pelas 22h30. Um concerto inserido no ciclo gnration@, iniciativa que pretende dinamizar actividades culturais em locais emblemáticos da cidade de Braga.

Joshua Abrams ganhou voz na fermentação do mundo musical de Chicago da década de 90, participando ativamente na cena jazz, rock e experimental que então atravessava a cidade. Co-fundador do quarteto minimalista Town & Country, fundou ainda Sticks & Stones, trio que ladeava com Matana Roberts e Chad Taylor. Durante duas agitadas décadas gravou e esteve em tour com um diverso e reconhecido leque de artistas, onde se incluíam nomes como Fred Anderson, Bonnie ‘Prince’ Billy, Hamid Drake, Theaster Gates, Neil Michael Hagerty, Nicole Mitchell, Jeff Parker, Mike Reed ou Matana Roberts & The Roots. Este período resultou na sua participação em mais de uma centena de discos. Mas Abrams não se fica pelas participações e digressões e, enquanto compositor, foi responsável pela criação de bandas-sonoras para filmes como Life Itself, The Interrupters e The Trials of Muhammad Ali.

Desde 2010 que Joshua Abrams tem realizado digressões pela América do Norte e Europa com um conjunto variável de músicos de diversas estéticas, músicos estes apresentados como Natural Information Society. O grupo reconhece-se pelo uso de instrumentos tradicionais e eléctricos, construindo ambientes longos de génese psicadélica, compostos ou improvisados, agregando as qualidades hipnóticas do guimbri (um baixo-alaúde de três cordas de origem Gnawa) com a amplitude da música e metodologia contemporânea onde se inclui o jazz, minimal e krautrock.
Magnetoception, disco de 2015, figurou nos melhores discos do ano para a Wire, ocupando na ecléctica magazine uma honrosa terceira posição, e também para a digital Pitchfork, como segundo melhor disco de música experimental desse ano. Ainda em 2015, a Natural Information Society gravou Automaginary, disco colaborativo com os Bitchin Bajas que teve edição pela Drag City.

O mais recente álbum, Simultonality, que servirá de mote para a passagem por Braga, vê a luz do dia pela eremite record e Glitterbeat/Tak:Till e dá continuidade a um caminho de exploração do êxtase, repetição e acumulação de camadas sonoras a que Natural Information Society nos habituou.

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