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Guimarães acolhe terceira edição do Westway LAB

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A edição de 2016 do Westway LAB Festival começa já no próximo dia 6 de Abril, e vai ocupar vários espaços de Guimarães, sendo o epicentro do festival o Centro Cultural Vila Flor e o Palácio com o mesmo nome.

Até ao dia 16 de Abril a cidade berço vai contar com muita música e criatividade, reunindo um conjunto de artistas nacionais e internacionais, consagrados e emergentes, assim como profissionais internacionais da indústria musical.

Idealizar e lançar um festival ousado, assente numa linha de crescimento, sustentabilidade e transformação (i)material de uma cidade a partir do processo criativo parece algo irreal, mas na verdade o Westway LAB avança decidido, nesta 3ª edição, a comprovar que a força das ideias e a capacidade de as implementar pode ajudar a criar novos mundos e formular novas realidades ainda mais positivas.

Para além das conferências dedicadas a um publico mais especifico, existem as residências com artísticas com músicos nacionais e estrangeiros. Ainda Talks, e showcases dessas mesmas residências.

Mas para o final fica a cereja no topo do bolo. Se na primeira edição a banda convidada foram os Clã, no segundo ano contamos com Noiserv e para este ano os concertos terminam com PAUS.

Mas começando a programação para sábado dia 16 de Abril pelas 17h tem inicio o concertos do GIGMIT stage, uma novidade desta edição. Foi aberto um open call ao qual responderam mais de 200 bandas à volta do mundo, das quais 3 seleccionadas terão oportunidade para actuar no Westway LAB  e assim mostrar a sua música ao público e profissionais da área. As 3 bandas finalistas da primeira edição do GIGMIT stage no Westway LAB são: Suzie Stapleton, Sleepwalker´s Station e Fortnight in Florida.

Após uma curta pausa para jantar Filho da Mãe sobe ao palco do pequeno auditório pelas 21h30 para apresentar o mais recente “Mergulho” editado este ano de 2016.

Foi com o centro do planeta, com a força de atracção de cada pedra a contrastar com a sua frieza e a procurar quebrar separações físicas que Filho da Mãe se fechou no coro alto do Mosteiro de Rendufe, em Amares, dedicado à feitura de um longa-duração em comunhão com o Minho. Em “Mergulho”, também Rui Carvalho se diluiu no tempo e no espaço, tornando permeável o registo que até então cunhava como algo só dele — o que partilhou retornou-lhe maduro, melodioso e doce, em contraste com as incursões mais intempestivas e desenfreadas de outros tempos. “Mergulho” é permeável à pedra, à terra e à gente que o rodeia, é um disco de Filho da Mãe que transpira espaço e transcende dimensões, imergindo-se no bucólico para o desconstruir num exercício de cubismo sónico, impregnado de efeitos e das reverberações naturais do cenário improvisado pelos Estúdios Sá da Bandeira.

Continua a noite no Grande Auditório do CCVF, pelas 22h30, com festa rija a cargo dos MY BABY e a fechar os concertos os PAUS, que prometem não vão deixar pedra sobre pedra no último dia de festival.

MY BABY é um trio proveniente da Holanda. Catalogar esta banda em géneros não é tarefa fácil, apesar de no perfil de facebook constar delta trance louisiana dub indie funk… O guitarrista da banda, Daniel da Freez, constrói uma sonoridade poderosa onde se fundem a dance music, o rock, o gospel e a soul. A vocalista, Cato van Dijck, carrega para as músicas uma voz etérea e o seu irmão, Jost, desbrava as batidas na bateria. Os MY BABY têm a capacidade inata de agarrar uma plateia do princípio ao fim com um som potente e electrizante, que é a imagem de marca com que carimbam os concertos. Com dois álbuns editados, a banda reúne já um notável conjunto de fiéis seguidores, dispostos a percorrer longas distâncias para os poder ver, ao vivo, com o êxtase a que já os habituaram. Este trio é hipnótico!

PAUS é a força rítmica de um quarteto apostado em fazer suar quem assiste na plateia. Não há muito por onde escapar quando se dá o encontro da bateria siamesa, guitarras, teclados e vozes em uníssono. É mesmo para suar. Com um EP e três discos, o grupo conquista o público nacional e internacional através de um espectáculo físico. Fábio Jevelim, Hélio Morais, Joaquim Albergaria e Makoto Yagyu constituem o quarteto que já se apresentou em festivais em toda a Europa.

Para terminar a noite no Café Concerto, Rui Maia em versão Dj set para ouvir até de madrugada.

https://www.youtube.com/watch?v=HhWNp5uYPZU

 

 

 

 

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