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Quarta-feira, 14 Maio, 2025
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Caminha e A Guarda candidatam Estuário do Rio Minho a Paisagem Cultural da UNESCO

Os presidentes das câmaras de Caminha e A Guarda assinaram um memorando de entendimento com vista à candidatura do “Estuário do Minho Caminha – A Guarda” a Paisagem Cultural da UNESCO.

Miguel Alves e António Lomba Baz acreditam que a riqueza histórica, cultural, paisagística, ambiental, económica, etnográfica e humana desta zona comum são condições suficientes para o sucesso do projeto.

Miguel Alves já informou várias entidades desta decisão, nomeadamente o Governo, a CCDRN e a CIM, no sentido de que Caminha possa conseguir apoio financeiro para este projeto.

A redação da candidatura vai ser entregue a dois especialistas: Jordi Tresserras, que hoje esteve também na Câmara de A Guarda e explicou os pormenores do processo, e César Abella.

Importa salientar que Jordi Tresserras, da Universidade de Barcelona, é coordenador do LABPATC – Laboratório de Património e Turismo Cultural da mesma universidade, onde são realizados trabalhos de investigação, consultadoria e apoio técnico, formação e desenvolvimento de projetos no âmbito de candidaturas a Património Mundial da UNESCO.

Refira-se ainda que a Universidade de Barcelona integra o grupo restrito de cinco universidades, a nível mundial, que têm convénio com o Centro de Património Mundial da UNESCO. As outras universidades são: Brandemburgo – Cottbus (Alemanha), Dublin (Irlanda), Turim (Itália) e Tsukuba (Japão).

Presentemente, 1031 sítios e lugares detêm o estatuto de “Património Mundial”, dos quais 802 são de caráter cultural, 197 naturais e 32 mistos. Porém, só existem quatro paisagens cultuais com caráter transfronteiriço nestes números, relativos às fronteiras entre Espanha e França; Áustria e Hungria; Alemanha e Polónia e Rússia e Lituânia.

Miguel Alves adiantou que, até ao final deste ano, será estabelecido um calendário comum de atividades com o propósito de envolver as pessoas, porque, apesar dos enormes benefícios, “nada disto faz sentido se for uma candidatura de gabinetes e de especialistas, se as populações não forem envolvidas no processo e se este não for amplamente participado”.

Na reunião de sexta-feira em A Guarda, que juntou também vereadores dos dois executivos, Caminha e A Guarda chegaram ainda a acordo sobre as contas relativas ao ferry-boat, estando em vias de se saldar por inteiro todas as verbas em dívida ao município caminhense, a partir de 2006

Entretanto, as contas desde ano de 2015 estão normalizadas e A Guarda já entregou a Caminha o montante da bilheteira, ou seja, até à data, cerca de 55 mil euros.

 

 

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