Depois das festas e festinhas, as “telas e telinhas”. O PSD de Caminha acusa o autarca Miguel Alves de usar o mercado municipal para jogos eleitoralistas, de fazer promessas de projetos que “nunca irão sair do papel porque não tem dinheiro para fazer obras”.
Liliana Silva diz também que o presidente da Câmara simplesmente ignorou os jovens arquitetos do concelho no concurso de ideias
A concelhia social-democrata acusa ainda o presidente da Câmara de “esconder as lojas preparadas pelo anterior executivo com telas tamanho XXL e que ficam uma verdadeira aberração no local onde foram colocadas.”
O PSD afirma, em comunicado, que “até às eleições iremos assistir a show off seguido de telas e telinhas com promessas de projetos que nunca irão sair do papel porque não têm dinheiro para fazer obras, aliás o dr. Miguel Alves tem a Câmara falida e terá de recorrer a um empréstimo de 1 milhão de euros para pagar ordenados”.
Eis o comunicado:
“O Mercado de Caminha tem estado envolto em algumas polémicas relativamente ao concurso de ideias que o atual executivo resolveu promover há cerca de um ano. Na apresentação de propostas de requalificação, no teatro Valadares, o executivo deu tanto valor ao evento que o sr presidente da Câmara nem lá apareceu .
O dr Miguel Alves faz gestão política , mas não faz gestão autárquica, ora vejam: uns meses depois de tomar posse veio apresentar o projeto da Pólis para o mercado, que já vinha do anterior executivo, um ano mais tarde, resolveu reaquecer o tema e traz então um concurso de ideias feito por alunos de uma escola de arquitetura, sem permitir que os jovens arquitetos do concelho pudessem concorrer.
Agora está na fase do Show off ao mais alto nível, desperdiçando o dinheiro que não tem em telas tamanho XXL, e que ficam uma verdadeira aberração no local onde foram colocadas.
Como não tem ideias nem estratégia para o concelho, vai andando ao sabor das ideias dos outros, primeiro apresentando um projeto da Pólis e agora um concurso de ideias para o mesmo local, o que virá no próximo ano ?
Como o PSD já alertou na altura, o orçamento previsto para esta obra de requalificação, era tão ínfimo, que mais parecia um projeto Low cost do que uma grande obra de requalificação.
Estes cartazes XXL que estão a decorar o mercado de Caminha para, supostamente, apelar à participação da população para a escolha da proposta, tapam exatamente e de forma quase cirúrgica, as lojas que lá estão e que este executivo nunca pretendeu arrendar.
Não bastasse deixar o Mercado Municipal ao abandono durante estes dois anos e meio ainda revela uma total falta de respeito por todos, inclusive pelos funcionários da Câmara que trabalharam com gosto e afinco para a concretização das lojas , projetadas e realizadas pelo anterior executivo, numa estratégia de conseguir colocar ali comerciantes ou empresários que quisessem abrir um negócio, num local central, sem dependerem dos horários do mercado, uma vez que tinha as portas abertas para a rua, de forma independente.
Aliás, o cartaz de obra destas lojas, já com dois anos de existência, só foi retirado há duas semanas, depois do insurgimento do PSD pelo estado de degradação e desprezo a que tinham deixado aquele local.
O PSD insurgiu-se de tal forma, que o dr Miguel Alves resolveu, muito ao seu jeito de marketing político, colocar telas enormes para, por um lado, tapar as lojas feitas pelo anterior executivo e por outro lado, na tentativa de colocar as pessoas a falarem sobre o mercado, de forma a que se esqueçam do grave problema que é o seu Orçamento para 2016 o qual revela a sua total incapacidade, no que diz respeito à gestão e visão estratégica para o município de Caminha.
Já todos antevemos que daqui até às eleições iremos assistir a show off seguido de telas e telinhas com promessas de projetos que nunca irão sair do papel porque não têm dinheiro para fazer obras, aliás o dr. Miguel Alves tem a Câmara falida e terá de recorrer a um empréstimo de 1 milhão de euros para pagar ordenados. “