A Câmara de Monção aprovou, por maioria, a prestação de contas de 2015. O documento, com quatro votos a favor (PS e CDS/PP) e três abstenções (PSD), será agora analisado e votado em sessão da Assembleia Municipal do dia 25 de abril.
De acordo com a autarquia monçanense, no exercício de 2015 assistiu-se a um aumento da receita corrente de mais de 650 mil relativamente ao exercício de 2014, devendo-se, em grande parte, ao desempenho dos impostos diretos (IMI, IUC, IMT). No lado oposto, está a receita de capital, onde se incluem os fundos comunitários, a qual tem vindo a decair significativamente nos últimos anos.
Em comunicado, a Câmara Municipal adiantou que o exercício do ano passado foi “novamente” marcado “pelo atraso na canalização dos fundos comunitários”.
Na nota de imprensa, o município afirmou ter “conseguido reduzir o seu endividamento de médio e longo prazo em 14,55%, abatendo mais de 1,1 milhões de euros ao montante global do ano anterior”, sendo que “a 31 de dezembro de 2015, a dívida era de mais de 6,8 milhões de euros, menos de metade que em 2005, cujo valor era de 14,3 milhões de euros”.
No atual exercício situa-se em 665.039 mil euros contra 926.485 mil euros de 2014. “Uma diminuição de 66,14% que revela o forte empenho do município em saldar os seus compromissos com as empresas”, sustentou.
O documento, que será ainda submetido a apreciação e votação na Assembleia Municipal, revela igualmente “uma diminuição dos encargos com pessoal, que passou “de 300 trabalhadores em 2010 para 245 em 2015”, bem como “a continuação da curva descendente dos empréstimos a curto, médio e longo prazo iniciada na década passada”.
Em 2015, explicou a autarquia, registou-se “um aumento da receita corrente de 650.549 mil euros, relativamente ao exercício de 2014, em grande parte, devido ao desempenho dos impostos diretos como o IMI, IUC, IMT”.
Já a receita de capital, “onde se incluem os fundos comunitários, tem vindo a decair significativamente nos últimos anos”.
“No período entre 2013 e 2015, foi arrecadado apenas 1,7 milhões de euros comparativamente ao período entre 2010 e 2012, onde o montante recebido se situou em mais de 10, 6 milhões de euros. Uma diferença abismal com reflexos no investimento que tem avançado graças à poupança corrente”, sustentou aquela autarquia.
