No próximo fim-de-semana, a 23 e a 24 de fevereiro, a partir das 21h30, o Teatro Diogo Bernardes, em Ponte de Lima, apresenta uma autêntica maratona do melhor jazz nacional com a participação de Pedro Neves Trio e The Nada na sexta-feira à noite e AP Quarteto e Axes, no sábado, também à noite, para além de uma Oficina de Jazz e Improvisação, gratuita, com o formador João Mortágua, líder dos Axes, na tarde de sábado para os interessados que efectuaram a devida inscrição atempadamente.
Pedro Neves Trio
Depois do álbum de estreia “Ausente”, lançado pelo Carimbo Porta-Jazz em 2013 com grande aceitação pela crítica especializada e com distribuição internacional no Japão, Pedro Neves apresenta o seu novo repertório original gravado em março de 2016 e reunido neste disco.
05:21 descreve o primeiro momento do amanhecer. A narrativa do álbum sugere o percurso de alguém que atravessa esta hora do dia recorrentemente, enfrentando um turbilhão de pensamentos e sensações que o levam numa viagem alucinante que apenas termina quando por fim consegue adormecer.
Esta é uma história escrita pela mão do pianista e compositor Pedro Neves, ilustrada por Miguel Ângelo e Leandro Leonet.
Pedro Neves – piano, composição
Miguel Ângelo – contrabaixo
Leandro Leonet – bateria
The Nada
The Nada surge com o intuito de constituir uma plataforma para o experimentalismo sonoro, para a improvisação livre, para a exploração de formas e estéticas menos convencionais.
O quarteto será, assim, o propulsor do que se espera uma experiência singular.
Este projecto tem a sua génese na assunção de claras empatias musicais entre os seus membros, tendo sido a vinda de Simon Jermyn a Portugal um factor decisivo para a sua consolidação. A procura de novas formas de expressão subsidiárias do jazz, de novos cenários de onde a improvisação também pudesse emanar, levaram a que estes quatro músicos se congregassem no ímpeto de partilhar essas experiências.
João Guimarães – saxofone
Eurico Costa – guitarra
Simon Jermyn – baixo
José Marrucho – bateria
AP Quarteto
AP é um valor seguro no jazz nacional. Licenciado pela ESMAE em guitarra jazz e com um mestrado em Composição, escreve música com uma forte componente rítmica, por forma a criar contrastes sólidos entre os seus arranjos e os momentos de improvisação. Para este registo, a apresentar neste concerto de lançamento, AP destaca o contributo individual de cada um dos músicos que o acompanham, e visto que já editou 6e5 (TOAP, 2012) com o seu quinteto e Mergulho (Carimbo Porta-Jazz, 2014) com o large ensemble Coreto, propõe agora uma nova abordagem em quarteto.
AP – guitarra, composição
Carlos Azevedo – piano
Filipe Teixeira – contrabaixo
Acácio Salero – bateria
Axes
Axes é o mais recente projecto do saxofonista e compositor João Mortágua, destacado desde o início do seu percurso como um dos valores seguros no jazz nacional.
Com esta formação, Mortágua explora as texturas de quatro saxofones com duas baterias e sem instrumento harmónico, propondo um resultado contemporâneo, profundamente marcado pela procura de uma linguagem artística própria, com a qual tem vindo a pautar toda a sua exploração musical.
João Mortágua – saxofones alto e soprano
José Soares – saxofone alto
Hugo Ciríaco – saxofone tenor
Rui Teixeira – saxofone barítono
Alex Rodriguéz-Lázaro – bateria
Pedro Vasconcelos – bateria e percussão