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Sexta-feira, 19 Abril, 2024
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Filmes de Victorino d’ Almeida exibidos em Cerveira

Vila Nova de Cerveira acolhe, esta sexta-feira à noite, a exibição de duas películas cinematográficas com realização de António Victorino d’ Almeida. Um documentário nunca exibido em Portugal e um filme de ficção apenas mostrado em círculos muito restritos vão ser apresentados no Cineteatro de Cerveira, com entrada livre e a presença do maestro realizador.

Se em abril passado, o maestro Vitorino d’ Almeida escolheu a ‘Vila das Artes’ para revelar publicamente uma primeira exposição de desenhos, composta por cerca de uma centena de trabalhos com a sua assinatura, neste agosto perfila mais um momento inédito a nível nacional na sétima arte, com “Gemeinsam” (O Fado) e “O Tempo e as Bruxas”.

O autarca cerveirense, Fernando Nogueira, mostra-se orgulhoso por uma personalidade tão distinta e reconhecida nacional e internacionalmente escolher Vila Nova de Cerveira para revelar outras facetas e trabalhos, provando que ‘Cerveira, Vila Das Artes’ é uma marca consolidada. “António Victorino d’ Almeida é um homem das artes e um amigo de Vila Nova de Cerveira”, assegura.

“Gemeinsam” (O Fado) é um documentário histórico sobre o fado, realizado há 35 anos pelo maestro António Victorino d’ Almeida, e que vai ter estreia nacional em Vila Nova de Cerveira. “Este filme nasceu de um desafio lançado pela televisão austríaca, não tendo sido exibido em Portugal, apenas na Áustria e em países com idioma alemão. Foi realizado no imediato do pós-25 de abril de 1974, em Lisboa, com atores austríacos, e reuniu depoimentos de Carlos Paredes, Manuel Alegre, Natália Correia, entre outros, para falar do nosso fado”, disse António Victorino d’ Almeida.

Além do documentário, vai ainda ser exibido o filme de ficção “O Tempo e as Bruxas” realizado em 2011, em Vila Nova de Cerveira. “É muito especial por envolver um grupo de amigos, em tempo de férias. De uma conversa sobre o funcionamento e ‘timing’ para realização de um filme, surgiu a ideia de criar uma história e foi muito divertido”, referiu o maestro. Sem qualquer experiência, nem profissional nem amadora, o grupo de 25 amigos deu seguimento a uma história que aborda a temática do absurdo, sobre as relações entre pessoas que falam umas com as outras, mas nunca respondem a nada. “Há muitos casos em que as pessoas vivem assim, com falhas de comunicação”, explicou. Este filme apenas foi exibido em círculos muito restritos.

A veia de realizador de António Victorino d’ Almeida já é antiga, com destaque para o filme “A Culpa” que foi a primeira longa-metragem portuguesa a vencer um festival de cinema no estrangeiro (Huelva, 1980).

Estes dois filmes vão ser exibidos, em sessão dupla, a partir das 21h30 desta sexta-feira, no Cineteatro de Cerveira, contando com a presença do Maestro António Victorino d’ Almeida. Entrada livre.

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