Caminha junta-se ao coro de protestos contra o FAM, o Fundo de Apoio Municipal. O Governo criou este fundo para ajudar 19 sobre-endividadas, sendo que para outras 23 o recurso ao fundo é opcional.
O capital social do FAM (650 milhões de euros) é subscrito em 50% pelo Estado e os 50% por todos os municípios. É o facto de todos serem obrigados a injectar dinheiro, mesmo tendo feito um esforço para ter as contas saudáveis, que está a indignar os autarcas.
O presidente da Câmara de Caminha, Miguel Alves, explica que a autarquia vai ser obrigada a contribuir com 107 mil euros para o FAM já no próximo ano e 750 mil euros nos próximos sete anos.
O ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional já veio a público tentar serenar os ânimos argumentando que as contribuições serão depois devolvidas com taxas de juros.