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Quinta-feira, 28 Março, 2024
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Caminha: Nuceartes critica construção de nova ecopista no concelho

A direção do Nuceartes – Núcleo de Estudos e Artes do Vale do Âncora diz que continua a colocar algumas reservas em relação à ecopista que ligará a parte norte do concelho até ao limite sul, junto do Forte do Cão.

Em comunicado, a aquela associação afirma que a “obra não tem carácter de reabilitação ou regeneração ambiental”, salientando que os recursos são escassos e poderiam ser aplicados noutros projectos mais prementes.

O Núcleo de Estudos e Artes do Vale do Âncora dá, como exemplo, a reabilitação da Mata Nacional da Gelfa que “está abandonada há longos anos, coberta de infestantes, sem valorização ambiental e sem qualquer utilidade para a comunidade ou para a economia local”.

“Será esquecimento? Será propositado? Responda quem souber, mas a teimosia em manter esse espaço na dependência orgânica do Parque Nacional da Peneda-Geres continua a ser um anacronismo de resultado muito negativo”, acusa o Nuceartes.

O Núcleo de Estudos e Artes do Vale do Âncora diz que vai continuar a denunciar a situação da Mata Nacional da Gelfa, na certeza que o Vale do Âncora dispõe de uma jóia ambiental que está seriamente degradada e continua a não ter a atenção das agendas políticas.

A direção do NUCEARTES assistiu no passado dia 28 de Novembro ao início da obra de proteção e reabilitação do sistema costeiro entre a foz do rio Âncora e o Forte do Cão, sendo na altura anunciado pelo presidente da Câmara e pelo presidente do Conselho de Administração do POLIS Litoral Norte quais as próximas intervenções no âmbito deste programa.

“Ficamos muito sensibilizados ao saber que existe projecto e dinheiro para obras como o reforço dunar da praia de Moledo, que consideramos prioritária ou para a reabilitação do Cais da Rua em Caminha”, pode ler-se no comunicado.

Aquela associação termina com duas notas de preocupação: “Na obra da ecopista entre o Lugar de Santo Izidoro até ao Lugar do Caído é feito o atravessamento de uma zona rica em vestígios arqueológicos remontando ao Paleolítico, que carecem de ser avaliados e protegidos convenientemente; As areias que vão reforçar o cordão dunar em Moledo serão retiradas do estuário do rio Minho, que reconhecidamente não terão a melhor qualidade”.

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