O executivo caminhense aprovou ontem, com os votos favoráveis do PS e 3 votos contra do PSD, as contas do exercício de 2017.
Com um saldo negativo de 2 milhões de euros, o presidente da Câmara diz que o resultado traduz a difícil situação financeira do Município.
Apesar de não ser este o resultado que o presidente da Câmara gostaria de apresentar aos caminhenses, Miguel Alves diz que é preciso falar a verdade às pessoas.
Miguel Alves realça o esforço que tem sido feito para equilibrar as contas, destacando a diminuição progressiva que tem vindo a ser feita na despesa.
Mas apesar de gastar menos a verdade é que a Câmara não consegue equilibrar as contas e Miguel Alves aponta duas razões para essa dificuldade. O autarca chama-lhe mesmo 2 cancros financeiros.
É preciso fazer mais diz o presidente da Câmara de Caminha que vai propor um debate com a oposição no sentido de formar um plano de sustentabilidade orçamental para o município até 2021.
Uma subida dos impostos para equilibrar as contas e também na fatura da água são opções que Miguel Alves não exclui.
Saldo negativo de dois milhões de euros poderá obrigar a Câmara de Caminha a aumentar impostos.
Saldo negativo de 2 milhões de euros revela “má gestão” acusa o PSD
Para o PSD estes resultados negativos apresentados pela Câmara de Caminha não constituem novidade. A vereadora Liliana Silva considera que o prejuízo de 2 milhões de euros revela má gestão por parte do executivo camarário.
Relativamente à proposta apresentada pelo presidente da Câmara para um debate com a oposição sobre as difíceis contas da auatrquia, Liliana Silva considera que isso só revela que Miguel Alves não tem mãos para gerir financeiramente a Câmara.
Relativamente ao relatório de contas e considerando que o mesmo contém muitas inverdades, a vereadora do PSD salienta do aumento da dívida.
Quanto ao prazo de pagamento que excede os 200 dias, Liliana Silva diz que é uma vergonha.
Depois de aprovado pelo executivo caminhense, o documento de prestação de contas seguirá para apreciação e aprovação da Assembleia Municipal numa reunião que terá lugar no próximo dia 27 de abril