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Sexta-feira, 29 Março, 2024
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“Agrupamento Sidónio Pais devia chamar-se Agrupamento Dr. Miguel Alves”, sugere docente da Ancorensis

A criação do ensino secundário público em Vila Praia de Âncora, anunciado pelo presidente da Câmara Miguel Alves,  foi tema incontornável na última Assembleia Municipal de Caminha.

No período destinado ao público, a tesoureira de Junta de Freguesia de Vila Praia de Âncora, Ana Patrícia Moreira, afirmou que a Escola Básica não tem condições para acolher mais alunos

Quanto à intervenção que o Ministério da Educação vai levar a cabo na Escola Básica de Vila Praia de Âncora, para alegadamente melhorar as condições de acolhimento dos alunos, Ana Patrícia Moreira disse que as obras já deveriam ter sido feitas há muito, sobretudo no que diz respeito à substituição das placas de fibrocimento.

As críticas aumentaram de tom com a intervenção da professora da Ancorensis Teresa Ferreira, que se mostrou “desiludida” com a forma como o processo foi conduzido pelo executivo caminhense, deixando  mesmo uma sugestão: “mudar o nome do Agrupamento Sidónio Pais para Agrupamento Dr. Miguel Alves”

Como mãe, Teresa Ferreira diz-se preocupada com o facto de ver, numa escola que foi pensada para o 5º e 6º anos, crianças de 6 e 7 anos a conviveram com meninos mais crescidos no mesmo espaço.

A docente acusou ainda o presidente da Câmara de Caminha de enganar a direcção da Ancorensis, dizendo tratar-se de “uma facadinha nas costas”

Também o líder da bancada do PSD, Rui Taxa, abordou o assunto, já no período antes da ordem de trabalhos, para dizer que o presidente da Câmara de Caminha deu “a estocada final” na Ancorensis ao anunciar a criação do ensino secundário público em Vila Praia de Âncora

Por seu lado, o autarca Miguel Alves referiu que não entende as críticas à junção de ciclos na Escola Básica de Vila Praia de Ancora, explicando que esta não “é uma fórmula nova”. O presidente da Câmara de Caminha disse existirem no país 81 escolas com três ciclos do ensino básico com secundário no mesmo edificado

Sobre a Ancorensis, o autarca socialista reconheceu que “não é uma solução perfeita e que “nem todos estão contentes e canalizam a frustração da decisão do Governo com a qual não concordam no presidente da câmara”. Contudo, para Miguel Alves o importante é apresentar soluções e manter os postos de trabalho de professores e funcionários

Excertos da última Assembleia Municiapal

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